No dia 25 de novembro, a escola EB 2,3 Diogo Cão assinalou o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra Meninas e Mulheres – “Orange the world”. Esta iniciativa, lançada em 2008, sob a liderança do Secretário-Geral da ONU, pretende convocar governos e sociedade civil a unirem forças para enfrentar a pandemia global de violência contra mulheres e meninas, em todo o mundo.
No período da manhã, algumas turmas do 8º e 9º anos participaram numa palestra com a Dra. Susana Carvalho Sousa, psicóloga clínica e sexóloga. Nesse momento, os alunos tiveram a oportunidade de refletir sobre a igualdade de género, nomeadamente observando os números da violência sobre as meninas e mulheres. Os comportamentos sexuais e a violência no namoro foram, também, temas abordados pela autora do Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (ARS Norte).
Também, na biblioteca escolar, foram desenvolvidas algumas atividades de sensibilização para a problemática da violência baseada no género, por via da visualização/exploração de dois vídeos e da exposição temática aí patente. Houve, ainda, a oportunidade de ouvir e explorar a música “Eu deixei”, de Carolina Deslandes, terminando com um momento de dinamização de leitura, pelos Jovens Promotores de Saúde (JPS) que, com muito empenho, leram aos seus colegas “O lápis Mágico”, de Malala Yousafrai.
No período da tarde, no polivalente, a comunidade educativa foi convidada a participar numa dança da não-violência e pela igualdade de género, animadamente conduzida pela professora de Educação Física da escola, Aida Silva. Depois da dança, houve lugar para um belíssimo momento cultural, com a jovem vilarrealense Margarida Gomes, estudante e cantautora que deliciou quem a ouviu, com três temas da sua autoria.
As atividades foram dinamizadas pela equipa do PES do agrupamento de escolas, em articulação com a equipa da biblioteca da escola sede. Também os Jovens Promotores de Saúde deram o seu contributo, bem como os alunos da turma do 8ºB que, na disciplina de EMRC elaboraram o vídeo “Quem te ama não te agride”.
A organização considera que as atividades propostas foram uma boa ocasião para se refletir sobre um problema real e preocupante, que atinge milhares de mulheres e meninas, em todo o mundo. Os alunos e a comunidade educativa participaram, de forma ativa e entusiasmada, em todas as dinâmicas propostas.
